segunda-feira, 28 de julho de 2008

Platônico Sentir

Amor. Por você. Inspiração. Expiração. Respira. O ar nos seus pulmões, envolvendo os alvéolos lentamente. Eu amo você. Respire para sempre.

O dia nasce quando menos se espera. Sol dourado, inflamado, quase roxo. Alonga o seu corpo, braços, pernas, barriga, rosto. Deita no meu colo, ta na hora de dormir. Cabelos.

Fora do tempo, nós brincamos de fumaça. Aéreos, etéreos, num pousar leve sobre planeta algum. Contornar a sua pele com a luz, enquanto penetra a película invisível da água.

Seus olhos brilhando na presença do infinito: eu amo você para sempre. Vamos, a noite já é, temos de acordar.

Sobre as luzes artificiais de um pequeno inferno/paraíso dançamos. Flutuando pelo assoalho; dezenas, dúzias, centenas. Dentro do turbilhão, nós encaramos o fogo e nos queimamos com classe. Somos bons, somos os melhores.

Já distantes do olho do furacão, recolhemos as cinzas e voltamos para casa. Olhos, nariz, boca postados diante das estrelas e da lua. Você brilha, e eu bebo da sua beleza e você é o meu vicio mais sincero e mais bonito.

De volta pro meu colo, minhas mãos nos seus cabelos de novo. Dorme, que o sol não faz bem para a sua delicadeza, dorme em paz, que pesadelos não coexistem com a claridade do dia. Eu fico com você, eu amo olhar você. Respire para sempre. Respire comigo para sempre.

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