sábado, 1 de novembro de 2008

Valsa

_ As pessoas ás vezes se entregam. Ás vezes se tornam tão frágeis, tão desajeitadamente desprevenidas que se permitem até amar...

_ Sabe eu queria dançar agora. Assim com véus e fumaça, como se fosse um sonho romântico. Queria sentir a sua pele, eu gosto muito da sua pele...

_ Não sei, eu gosto do jeito que essa cena toca na minha alma. Como se um metal vibrasse sereno dentro de mim. Viver as vezes é tão lindo.... mas só ás vezes.

_As cores ás vezes são tão feias. As pessoas tão vulgares e arrogantes. Prometendo gozos, sexo, felicidade, com palavras esdrúxula. Não fiz promessas e juras à ninguém. Nem tive senso de humor, o humor não combina com o amor.

_ As explicações racionais e simplistas também não. Amor não se explica, é mistério por excelência. Mas isso também seria uma banalização. E essência sim, provavelmente. Não existe musica para acompanhar essa dança. E o silencio é gélido demais.

_ Demais...

Um comentário:

Naomi Conte disse...

as pessoas às vezes valsam...